O alerta vale para todas as doenças reumáticas e a SBR recomenda que, na presença dos sintomas, o paciente procure um reumatologista
Neste sábado, 12 de outubro, é celebrado o Dia Mundial da Artrite Reumatoide, criado para chamar a atenção da população sobre esta doença de natureza inflamatória, crônica e progressiva, que acomete cerca de dois milhões de brasileiros, em especial mulheres. Se não tratada, a doença pode provocar dor, rigidez e inchaço nas articulações, deformidade nos pés e mãos e desgaste nas cartilagens e nos ossos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem fazer a diferença para uma vida com qualidade e produtiva.
“Muitas das doenças reumáticas podem ser controladas de forma eficaz, com uma intervenção precoce, para minimizar sintomas, diminuir a progressão da doença – quanto mais cedo o diagnóstico, menor o dano articular. Atrasos no tratamento podem levar a incapacidade significativa, incluindo danos irreversíveis nas juntas, tecidos e órgãos, como diminuição na expectativa de vida”, informa o presidente da SBR, Dr. José Roberto Provenza.
Causas e sintomas – As causas da artrite reumatoide não são são totalmente conhecidas, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais podem desempenhar papel importante em seu surgimento. Atinge mais mulheres do que homens e geralmente é diagnosticada por volta dos 40 anos, quando a/o paciente está no auge de sua fase produtiva. A AR pode impor várias limitações para prática de atividades diárias.
Os sintomas mais comuns incluem dor e inchaço nas juntas, começando, geralmente, pelas pequenas articulações das mãos e pés. Com o passar do tempo, pode acometer as articulações maiores, de joelhos, quadris, tornozelos. Considerada doença sistêmica, pode afetar outros órgãos, incluindo coração, pulmão, pele e os vasos sanguíneos.
Embora não tenha cura, a artrite reumatoide tem tratamento e pode ser controlada (com minimização e remissão dos sintomas), por meio de medicamentos de uso contínuo, que reduzem a atividade inflamatória característica da doença.. O tratamento medicamentoso pode ser complementado por dieta nutricional equilibrada, exercícios físicos e fisioterapia.
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