O tabagismo é fator de risco e agravamento para várias doenças, incluindo doenças reumáticas, alerta a SBR
O tabagismo é responsável por mais de mais de 8 milhões de óbitos por ano em todo mundo¹ e está associado a maior risco e gravidade de muitas doenças, incluindo reumáticas, tais como artrite reumatoide, espondiloartrites e lúpus erimatoso sistêmico. Para 2021, a OMS e a OPAS (Organização Panamericana de Saúde) concentram sua campanha mundial também na associação tabagismo e agravamento de COVID-19. Segundo as entidades, estudos mostram que os fumantes têm maior risco de desenvolver doença grave e morte por COVID-19 do que não fumantes – além dos problemas respiratórios potencialmente provocados pelo tabaco, o ato de fumar também implica em contato constante da mão com os lábios, aumentando as chances de contaminação.
Segundo levantamento da OMS, dentro de 20 minutos sem tabaco, as taxas de batimentos cardíacos e pressão arterial caem; em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue volta aos parâmetros normais; de 2-12 semanas, melhora a circulação sanguínea e a função pulmonar melhora; em um ano, o risco de doença cardiovascular cai pela metade e em 15 anos, o risco de doença cardiovascular é igual a de um não fumante. Parando de fumar aos 30-40 anos de idade, a expectativa de vida aumenta 10 e 9 anos respectivamente.
O Brasil foi um dos primeiros países a conseguir uma redução expressiva no número de fumantes a partir de programas de conscientização e ações governamentais. Mesmo assim, os números ainda são altos. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas morram anualmente no Brasil por complicações provocadas pelo tabagismo. Para saber mais sobre as doenças reumáticas e como manter hábitos saudáveis, acesse https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/
Referência
¹ Organização Mundial da Saúde (OMS)/PAHO, em https://www.paho.org/pt/campanhas/dia-mundial-sem-tabaco-2021#materials